Oi pessoal.
Uma vantagem dessa posição é o fato de ser um ambiente estranho (não é uma situação que costumamos utilizar com frequência) o que facilita o encontro de novos caminhos motores.
As posições mais habituais são mais “viciadas” e podem dificultar o encontro de novos padrões.
Outra coisa bacana é que estamos em descarga de peso tanto em MMII como em MMSS.
A descarga de peso em cadeias fechadas (no caso o solo), ajuda a organização das cinturas escapular pélvica.
1) Iniciaremos em posição de quadrupedia: punhos diretamente abaixo dos ombros, joelhos abaixo dos quadris, braços longos (mas não travados) e paralelos as coxas. O tronco está paralelo ao solo com crânio, ápice da cifose torácica, sacro na mesma linha. Olhar no solo, nuca longa, oposição entre ísquios e topo da cabeça. Oposição também entre ombros (acrômios) e topo da cabeça. As escápulas acoplam-se nas costas como se fossem mãos segurando as costas tracionando suavemente para baixo.
Imagine que seus braços e coxas são troncos ou caules de árvores, enraizados firmemente no solo e com seiva e energia correndo por eles. Seu tronco espreguiça-se em direções opostas e saem focos de luz pelo topo da cabeça e pelos ísquios paralelos ao solo.
Inspire suavemente pelo nariz sentindo expandir suas costelas como se fosse um guarda chuva
que abre um pouco. Expire enquando as costelas descem (fechando um pouco mais o guarda chuva) e imagine um cinturão de vários umbigos ao redor de toda a cintura. Inspire novamente e, enquanto expira longamente pense em apoximar os ísquios e elvar o ânus, afunilar a costelas e ajustar a cinta de umbigos trazendo todos para o centro do corpo. Repita algumas vezes sempre visualizando que cada vez que expirar e ativar seu centro as costelas estabelecem uma relação com sua bacia e sistenta seu tronco levitando no ar. Membros enraizados e tronco espreguiçando-se em direções opostas.
2) Nosso próximo passo será inspirar suavemente e , equanto expiramos,mantendo a bacia paralela ao solo,com a s cristas ilíacas apontando para ele, descarregamos o peso em um dos joelhos enquanto vamos deslizando uma das pernas para trás.
Imagine o psoas firmemente inserido na coluna que se apresenta estável num tronco firme. A relação entre costelas e bacia permanece assim como a coluna que flutua sobre este interior ativado e energético.
A perna se apoia no ar abaixo dela e bóia sobre esse ar.
As escápulas continuam “agarradas” nas costas enquanto nuca e ombros estão longos e confortáveis.
Atenção para a volta do movimento: a tendência é que a perna traga consigo a coluna em flexão. Portanto relaxe a articulação do quadril, alcance os ísquios para longe como se pensasse em arrebitar um pouco o bumbum. Sinta o fêmur deslizar dentro do acetábulo, cavando dentro da bacia como se estivesse cheio de óleo. Afrouxe a articulação do quadris e joelho enquanto o fêmur volta para a posição inicial e a bacia mantém a mesma posição todo o tempo como se nada tivesse acontecido.
Atenção, erros comuns: subir a perna demais; perder o foco de concentração no centro, na relação das costelas com bacia permitindo que a coluna ceda e desorganize. Deixar a bacia se movimentar enquanto a perna sobe e quando ela volta.
Veja ao lado.
otimas imagens…..é realmente bem dificil fazer com que o aluno entenda essa estabilização!
É preciso paciência e muita explicação antes da ação. É ensinar a deixar parado mais do que mover. Aos poucos vamos aprendendo… a ensinar! beijo jú
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