Assim fica divulgado lá e cá!
A intensidade da Força elástica é diretamente proporcional à deformação (Lei de Hooke)
Foi após um bom tempo de observações e experimentos que o físico inglês R. Hooke, em 1660, estabeleceu a lei acima que fala da relação de forças aplicadas a corpos no que diz respeito a sua elasticidade.
O objeto aonde se pode notar mais facilmente essa ação, ou seja, aonde a força produzida é diretamente proporcional a sua deformação, são as MOLAS.
Foi lançando mão deste aparato que Joseph Pilates iniciou seu trabalho de reabilitação de soldados feridos na Primeira Guerra. Era a ferramenta mais acessível que cumpriria a função que ele tinha em mente – prover resistência aos movimentos gerando fortalecimento muscular e, consequentemente, reabilitação.
A eficácia das molas é tão grande que, até hoje, são elas que aparecem em vários dos aparelho que ele criou: Reformer, Chair, Cadillace, mais atualmente, a prancha de molas.
Interessante observar que no Reformer e na Chair as molas dão força indiretamente, seja através do pedal, do apoio da barra de pés, das corda, do carrinho.
Já no Cadillac, apesar de ainda encontrarmos sua ação vinculada a uma barra (a torre), a mola terá seu momento solo, de estrela, estando fixa com uma das extremidades (através de um pequeno aparato chamado snap) em um olhal (argola fixa no Cadillac ou prancha de molas) e com a outra extremidade livre conectada diretamente em quem executará o gesto através de uma alça de mão, coxa, ou pés.
Quando ela é utilizada desta forma mais “livre” dizemos que o movimento é feito em uma cadeia cinética ABERTA. É uma situação mais desafiadora para quem executa pelo fato do movimento ser desenhado apenas e tão somente pelo executor, sem nenhum caminho dado por uma barra ou carrinho. Outro fator de desafio é o fato da moça geralmente ser conduzida pelas mãos ou pés gerando mais alavanca na coluna exigindo maior controle de centro (CORE).
As molas do estúdio podem ser encontradas em diferentes resistências – geralmente sinalizadas por cores. Nem sempre a de maior resistência ou tensão indica que haverá maior grau de dificuldade no que será executado. O trabalho de Pilates segue essa linha: uma mola forte pode ser utilizada como assistência (Lunge na Chair) ou, pelo contrário, como resistência, 5 molas conectadas (Footwork no Reformer).
Levando-se em consideração a importancia fundamental das molas, sejam utilizadas isoladamente ou nos aparelhos, fica claro que este é um ítem fundamental na escolha de um bom equipamento. Analise com cuidado desde a aparência até a variedade de resistências das molas. Um equipamento como um Reformer que ofereça um variedade de tensões em suas 5 molas permitem muito mais combinações do que um com 5 molas de tensão igual.
Finalmente, procure manter suas molas lubrificadas e organizadas. Por sua estrutura helicoidal a mola tem uma grande área para absorver poeira, portanto procure mantê-las penduradas em algum tipo de suporte, um varal de molas. Desta forma elas não ficam balançando e no meio do caminho. O estúdio de Pilates é muito bonito, não fica bem aquele aparelho com 6 molas penduradas em toda a sua estrutura.
Procure deixar na máquina apenas as molas que você estiver utilizando, desta forma o ambiente fica organizado e não haverá perda de tempo para ficar procurando molas. As bolas tem varal, por que não as molas?
O que vocês me dizem? Abraço, Silvia.
Olá, nunca vi ninguém lubrificar molas. Como seria? Usa algum produto ou é apenas mantê-las limpas? BJS até…
Este comentário foi removido pelo autor.
Oi Rê, principalmente para gente que mora perto do mar, é bom sim lubrificar as molas. Você prepara uma cama de jornal, de preferência num lugar aberto, limpa elas com um pano seco, estica as meninas e bate um spray de silicone. Depois deixa elas deitadinhas no jornal para escorrer bem, dá uma enxugada com um pano e voilá! Molas protegidas e com maior durabilidade. Beijos… tô chegando! rsrsr